27 de jan. de 2011

Mundo Craft

Nem tudo são flores (de feltro) no mundo craft. Existe muita, muita tensão e chegou a hora de abrir a caixa preta (estilo vintage de MDF betumado). Vou mostrar o lado escuro do mundo da fofura, enumerando as 4 fases pelas quais passamos ao perceber que temos alguma habilidade manual. Momentos da mais pura psicologia de botequim. Ou melhor. De atelier. (1) Fase da Onipotência: Nesta fase acreditamos que com uma boa tesoura e um rolo de 10m de fita de bolinhas dominaremos o mundo. Comprar presentes? Roupas? Bolsas? Pra quê? “Faço isso com um pé nas costas!” “Plataforma de Petróleo? Me dê uns pedaços de MDF, um pouco de cola e...” . Alerta vermelho: McGuiver já era, o dono do shopping tem uma família para sustentar e o capitalismo precisa de você! Seja razoável! (2) Fase da Customização Obsessiva Compulsiva: Danou-se! Nada mais escapa do seu “toque pessoal”. Sapatos, móveis, latas de leite em pó... É só bater o olho num objeto meio sem graça e pronto: “ficaria legal com outra cor”, “ficaria bem melhor recoberto de tecido” “e se eu virar de cabeça para baixo, colar num cabide e...”. Fase crítica! Você só perceberá que precisa de ajuda quando já estiver na segunda demão de pátina provençal na careca do marido. Seja forte! E não faça capinha pro botijão de gás! (Jamais!) (3) Fase do Apego: Você comprou os mais lindos papéis para scrapbook do universo e de tão apaixonada toma um tarja preta cada vez que pensa em usá-lo em um projeto. Nada nem ninguém é digno e merecedor do seu material favorito. “E se não encontrar mais para comprar?”, “E se pararem de fabricar?”, “ E se a indústria papeleira for extinta?”. Você tem pesadelos com ataques de gafanhotos comedores de papel e acorda suada. Gente: um dia eles vão crescer e nos deixar sozinhas. Papel de scrapbook a gente cria para o mundo. (4) O ataque do Caboclo Tranca Atelier: A agulha quebrou. A linha embolou. A tinta empelotou. O caseado está troncho. A cola manchou. Você corta torto. Cola torto. Costura torto. Era para ser um cubo, mas virou uma pirâmide. May Day! May Day! É hora de desistir! Nem sempre perseverar vale a pena. Antes que atentar contra a própria vida com uma pistola de cola quente calibre 22, largue tudo como está! Vá pra rua, bata perna, dance hiphop, beba tequila. À noitinha, acenda uma vela (artesanal forradinha com frutas secas) pra Nossa Senhora da Tesourinha de Garça e outra (tipo gel com estrelinhas azuis) pro São Pompom e vá dormir o sono dos crafters. Amanhã será outro dia. (Tarja preta de novo, não!) (Obs: gente peguei esse texto o ano passado num blog que não me lembro mais o nome, mas achei otimo e tinha que compartilhar com vcs. um xero!!!!)

18 de jan. de 2011



A entrada é franca, existem postos de retirada dos ingressos, no maximo dois por pessoa, mais informações no http://www.goyazfestival.com.br/ um xero nos vemos lá!

3 de jan. de 2011

HISTORIA DA CHAPELARIA


Os Chapéus são usados desde o inicio da humanidade. É impossível afirmar quando é que foi usada pela primeira vez uma pele de animal sobre a cabeça como proteção contra os elementos da natureza. Apesar de este não ser um verdadeiro chapéu no atual sentido da palavra, o homem percebeu que cobrir a cabeça era uma vantagem. Um dos primeiros chapéus a ser descrito na história foi encontrado numa pintura num túmulo em Thebes (Egipto) e mostra um trabalhador hindu ou chinês com um chapéu de palha. Outras referências incluem o Pileus, precoce dos chapéus, que era uma simples tampa para a cabeça, o frígio tampa, que mais tarde se apelidou de "boné da liberdade' dado serem usados pelos escravos na Grécia e em Roma, quando estes se tornaram homens livres.O Pestasos que vem da antiga Grécia é o primeiro chapéu conhecido com aba. Apesar de historicamente ser esperado das mulheres que cobrissem as cabeças cobertas com véus, kerchiefs, capacetes, bonés e wimples, só no final do século XVI é que mulheres começaram a usar chapéus estruturados, baseados nos chapéus dos homens. No final do século XVII que a chapelaria feminina começou a emergir, deixando de ser influenciada pelos chapéus masculinos. A palavra "modista", é originária de um fabricante de chapéus de mulheres, e foi usada pela primeira vez em 1529. Em meados dos anos 1800's as palhas suíça e italiana, juntamente com imitações de palha feitas de papel, papelão, capim e crina estavam disponíveis para as mulheres, juntamente com a introdução de veludo e tule. Durante a primeira metade do século XIX os tocados dominaram a moda feminina, tornando-se muito grandes, com muitas fitas, flores, penas e gaze dando uma aparência de maior tamanho. Até ao final do século, apesar de os tocados continuarem a ser o tipo de chapéu mais usado, muitos outros estilos estavam a ser descobertos. Incluindo os chapéus de aba larga. No início de 1900 eram usados chapéus enormes e enfeitados com flores, penas, fitas e tule. Em meados dos anos 1920 deu-se o grande boom dos chapéus. O cabelo das mulheres tinha-se tornado muito mais curto, e as Cloches imperavam. Estas abraçavam a cabeça como um capacete com uma muito pequena aba. Depois da primeira grande guerra houve uma proliferação de estilos e materiais e muitas mulheres tiveram de recorrer ao aconselhamento dos chapeleiros. Nas décadas de 1930 a 1950 Nova York, com os seus muitos imigrantes europeus tinha-se tornado a líder mundial em chapelaria. As lojas da Fifth Avenue, de Henri Bendel e de Bergdorf Goodman, lideraram o caminho com o seu próprio trabalho chapelaria. Durante a década de 1930 e 40 a tendência foi para chapéus a terem mais copa e menos aba. Na década de 1960 as perucas e cabeleireiros que coloriam e penteavam as mulheres com penteados exóticos e esculturais. No entanto, na década de 1980 e 90, houve um ressurgimento do interesse das mulheres na chapelaria. Isto foi provocado, em grande medida, por figuras públicas, músicos e artistas. Muitos designers têm surgido com novos chapéus, o que levou a que os anos 90 fossem um período muito inovador para a indústria de chapéus. Desde a sua invenção, os chapéus foram entrando e saindo de moda assim como o estatuto associados a estes. Contudo, o uso de chapéus, como todos os acessórios de moda podem ser usados como símbolos, parte integrante do uniforme, “fashion statements”, demonstração de apoio a uma equipa ou proteção para a cabeça. Há ainda, e provavelmente sempre haverá, dois estilos básicos - aba e sem aba - e duas formas básicas - bonés e chapéus. Os chapeleiros usam estas duas formas e com a ajuda de muitos acabamentos e detalhes é possível criar uma interminável série de chapéus para homens e mulheres.
( pesquisa retirada da internet)
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